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Açaí falsificado! Polícia fecha fábrica em Várzea Grande

Proprietário será indiciado por crime contra a saúde pública

São José dos Campos-SP, quinta-feira, 22 de agosto de 2024, por Joana Abreu – Uma ação coordenada entre a Decon (Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor) e a Vigilância Sanitária de Várzea Grande-MT, fechou nesta quinta-feira (22), uma fábrica clandestina que vendia açaí adulterado e falsificado. Deste modo, vinha colocando em risco a saúde dos consumidores, que compravam o produto sem saber a procedência.

Além disso, o proprietário da fábrica não tinha licença da prefeitura para funcionar e vender açaí. E ainda foi autuado por crime contra a saúde pública, segundo informações divulgadas pelo Decon.

O caso aconteceu em um barracão que fica no bairro Marajoara, na cidade do interior mato-grossense. E as investigações começaram após denúncias anônimas de populares de que pessoas estariam embalando o produto de origem desconhecida em embalagem de produto patrocinador de lutas.

Caminhões vazios chegavam à fábrica de açaí

Ainda segundo as investigações da Decon, caminhões com embalagens vazias apareciam frequentemente no local. E o mais grave é que o local era insalubre e até mesmo com a presença de ratos. Segundo a Vigilância Sanitária, nem mesmo os funcionários do local consumiam o produto.

Após a chegada da equipe da Decon e da Vigilância, o espaço funcionava normalmente e usava embalagens de marcas de açaí famosas, como a Bony, do Pará, que não tem nenhuma ligação com a empresa clandestina mato-grossense.

Além de poupa de açaí de origem desconhecida, os policiais também encontraram diversos sacos de açúcar cristal e pacotes de ácido cítrico anidro. Isso sem contar outros produtos químicos utilizados para montar tudo.

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Responsável estava sem documentos

Durante a ação policial desta quinta, o proprietário do local foi questionado sobre a documentação do estabelecimento, mas o mesmo disse não ter nada no momento. Assim, os fiscais perceberam e constataram que o espaço não tinha autorização para funcionamento.

E, como o local não tinha condições mínimas de higiene, acabou interditado pela Vigilância Sanitária. Os produtos apreendidos serão destruídos pela Decon. O delegado titular Rogério Ferreira destacou que, com todas as provas, já há indícios suficientes de prática de crime contra a saúde pública.

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Joana Abreu

Jornalista, produção de conteúdos

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