Um jogo ‘Simulador de Escravidão‘, disponível para baixar gratuitamente no Google Play, revoltou os brasileiros nos últimos dias e foi retirado do ar. Desta maneira, a principal reclamação era de apologia ao racismo e também a um dos tempos mais tristes da história da humanidade.
Então, o jogo ‘Simulador de Escravidão’, feito pela MagnusGames, é um jogo que tem como objetivo ganhar dinheiro (virtual) como proprietário de escravos. Ele tem o mesmo mecanismo de outros games de aplicativos, mas os outros não têm esse cunho racista.
Agora, com tanta repercussão negativo, o Google tirou o jogo do ar e não se pode mais baixar o produto por aqui. No entanto, ainda ficou quatro dias no ar e, de acordo com informações na imprensa, mais de 1.000 pessoas chegaram a baixar o ‘joguinho’ que prevê comprar e vender escravos.
Simulador de Escravidão teve elogios de usuários
Simulador de Escravidão; saiba porque o jogo causou revolta na web
No entanto, mais que o próprio jogo de cunho racista em si foram os comentários de muitos usuários. Isso porque alguns, no próprio Google Play, escreveram que o chicote deveria machucar mais. E outros, pasmem, disseram que gostariam de fazer o mesmo na vida real.
Além disso, a própria ilustração do jogo já chama a atenção negativamente. Isso porque mostra um escravo, negro, sem camisa, ao lado de um homem branco, um senhor de engenho, bem vestido e explorando o trabalho dele.
Durante o jogo, algumas situações ainda mais assustadoras acontecem. Afinal de contas, esse simulador de escravidão permite que se ganhe dinheiro com a mão de obra dele e que se evite a fuga dos escravos.
Por exemplo, em determinada parte do jogo, aparece uma mensagem sugerindo a contratação de guerreiros. Desse modo, o participante poderá ‘evitar’ a fuga de escravos, temendo uma rebeldia por parte deles.
Além disso, pelo regulamento do simulador de escravidão, quanto maior for o nível ultrapassado no jogo, maior será o rendimento do participante. O jogo teve seu lançamento no dia 20 de abril. E o DiárioSP fala um pouco sobre o assunto.
Repercussão
Inclusive, o assunto foi alvo de uma reportagem no portal de notícias Uol, assinada pela jornalista Marcella Duarte, no dia 24 de maio de 2023. E mostra a revolta dos brasileiros e a exclusão do jogo
